quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Críticas e Elogios

Antes de mais nada: embora este blog seja 'meu', não gosto muito da ideia de publicar aqui coisas pessoais, o intento é exposição da Palavra de Deus. Mas dedilhando algo, há algum tempo, formou-se a confissão que se segue. Não sei, se fará sentido, mas depois de muito fugir, publico a estranha confissão.
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Eu prefiro as críticas que elogios, aprendo bem mais com elas. Mas, que fique claro, gosto de ouvir alguém elogiar aquilo que fiz certo, isso me motiva e me faz sentir bem, sabendo (em termos) que estou no caminho certo. Mas é depois do 'mas' que a coisa fica realmente interessante para mim. É nessa hora que minha atenção se aguça e, como se o mundo parasse, espero a sentença.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sábia Resposta

A seguinte carta foi transcrita de um esboço manuscrito de Charles Hodge, que a escreveu em nome de duas Assembléias Gerais da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos, para explicar por que motivo declinou-se do convite do Papa aos Protestantes para enviarem delegados ao Primeiro Concílio Vaticano de 1869 a 1870.

A Pio IX, Bispo de Roma.

Pela vossa encíclica, datada de 1869, convidais os protestantes a enviarem delegados para o Concílio convocado a reunir-se em Roma durante o mês de dezembro, do corrente ano. Esta carta foi levada ao conhecimento de duas Assembléias Gerais da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América. Estas Assembléias representam cerca de cinco mil ministros e um número bem maior de congregações cristãs.

Crendo, como cremos, que é a vontade de Cristo que a Sua Igreja na terra deva ser unida, e reconhecendo que temos o dever de fazer coerentemente tudo que pudermos para promover a caridade e a comunhão crista, julgamos por certo apresentar resumidamente as razões que nos proíbem de participar nas deliberações do Concílio vindouro.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A (Nossa) Igreja do Apocalipse

Pra começo de conversa...         
As Sete Igrejas do Apocalipse. Este tema – como tantos outros relacionados ao Livro de Apocalipse de João – com certeza desperta curiosidade, essa curiosidade nem sempre é seguida de um interesse de estudá-lo profundamente, embora seja um assunto conhecido e até divulgado com freqüência nas igrejas. Em termos gerais as ‘Sete Igrejas’ ou as ‘Igrejas do Apocalipse’ são consideradas como um assunto escatológico, concernente às coisas que ainda vão acontecer, ou ainda, como tipologia de eras da Igreja. As vezes esse tema é aplicado na ‘vida espiritual’[1].
É provável que para todos nós – pelo menos uma vez – já foi feita a pergunta em tom grave, num apelo visceral de uma voz impostada: qual das SETE IGREJAS VOCÊ É!? E a resposta: Filadélfia, Esmirna, sofridas, mas sem defeito; Pérgamo, assolada pelo Diabo; talvez Éfeso operosa, porém esquecida do primeiro amor. Então uma a uma, cada Igreja é dessecada, e suas manias, defeitos, aflições e virtudes são apresentadas, contextualizadas, compreendidas; e, no balaço final, na conclusão, você soma os pontos e descobre qual das ‘Sete Igreja’ você é!

Não estou dizendo que isso está errado, porém entender que cada uma das Sete Igrejas era uma comunidade real, com pessoas reais, vivendo problemas reais muda muito a forma como lemos, interpretamos e aplicamos este ‘tema’ ou trecho na vida prática da Igreja dos nossos dias.