quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Beleza Concreta

A verdade concreta, um poema concreto
Uma concreta resposta, ao concreto Pecado
Concreto? Meu fardo, duro, pesado, apertado
Eu? Esmigalhado, quebrado, roto e desesperado

Mas Ele morto, esmagado, moído, amaldiçoado
Por meu pecado, me deu perdão
Ao me lembrar dessa proposta
Meu coração se enche não mais concreta adoração.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Inexorável

De um lado o Sol se põe
Do outro lado ele nascerá
O vento forte que agita o mar
É o mesmo que faz um barco velejar

Brisas suaves escondem furacões
A calmaria é a pior prisão
O tempo passa!
O passa-tempo tem em si mesmo uma contradição

Mesmas canções, os mesmos versos, mesmos refrões
Velhos amigos, velhas ilusões
Não faz sentido só nós mesmos somos mesmo iguais
Velhos caminhos em novas histórias
Somos o mesmo, mesmo desiguais

Andorinhas não trazem o verão
A meia-noite não faz o amanhecer
O Bem não vem do seu coração
Mas você pode deixa-lo entrar

Quando

Quando você chegar a esquina
Lembre-se das avenidas que você cruzou
Das hora intermináveis no trânsito lento da sua vida

Quando você virar a última
Página da sua história,
Não pense você é apenas mais um capítulo

Quando inverno então chegar
E o sol não mais brilhar
Espero que você tenha alguém para te aquecer

Quando luz então faltar
E o Céu você não ver
Não perca as esperanças, Ele fez tudo por você

Quando as verdade são mentiras,
E sua força é da fraqueza de alguém
Talvez, para você, ao menos dessa vez, fugir seja a melhor saída

Quando a noite enfim chegar
E a dor então chamar
Eu quero pra você um melhor amigo

Quando acaso te faltar mais uma vez o chão
Venha pode entrar aqui há um abrigo:

- É primavera, vem não espera o “sol bater na janela do seu quarto”
Não deixe o tempo passar, aproveite os anos bons
Mas por favor, não esqueça do seu Criador.