Não importa se é a do físico famoso, da esquerdista transloucada, do seu Zé da esquina ou do bebê que ainda não nasceu. O valor da vida humana é tão mais alto, tão maior, que a mera exposição ao risco desnecessário já deve ser retalhada, fortemente!
Isso é uma das coisas que os esquerdistas, os modernos humanistas, os progressistas e toda turma simpatizante de bandido que se arrola como defensor dos direitos humanos não entende (ou não quer entender): A repressão ao crime precisa ser formal e diretiva, eficiente e constante, poderosa e marcante, por causa do valor da vida.
Todo crime, não importa seu tamanho, o nível de ofensa, e o transtorno causado, é sempre, em última instância, contra a vida --- falando obviamente da esfera natural-material, não abordo a ofensa a Deus e nem a moralidade social da coisas. A única lógica do roubo é que se trata de um crime e como tal deve ser punido.
Já o mero trauma psicológico de por furto ou roubo ter sido privado de algo particular (mesmo que sem importância ou valor econômico), ou de ter sido invadida a sua privacidade --- quem já teve sua casa arrombado, sabe bem o que é isso --- é mais que suficiente para a rechaçarmos tais atentados com todo o peso da lei.
Ademais quando um criminoso de delitos pequenos percebe que suas atividades não trazem consequências imediatas, ele se sente seguro a avançar e há então um salto na violência perpetrada. O assassinato, na maioria dos casos, é só um meio para se concretizar o roubo. Quase sempre a morte é para facilitar o roubo, ou porque a vítima reagiu, as vezes apenas tentando fugir, ou mesmo no susto!
Mas essa indignação seletiva, esse clamor só pelos do grupelho é diabólica. Se invadem um terreno de um empresário, fazem até show lá para comemorar a expropriação (nome chique para roubo) em nome do "valor social da terra", mas quando é o equipamento de som que é 'socializado' aí ficam com raiva; quando é a vereadora morta, rapidamente gritam que é porque é negra (nem é, era uma morena bem clarinha), mulher e militante, mas quando se chorou pelas militares negras mesmo, mortas, com requintes de crueldade?
Enfim, toda morte nos diminuí, cada assassinato praticado é um tapa na cara de toda a sociedade, uma atentado contra todos; uma vida que se perdeu é um crime praticado em afronta cada um de nós, e nem importa se a vítima por fim até defendia outros crimes ou criminosos. Pensar, mesmo que as idiotices que ele pensava, não é crime --- ainda! --- e embora, apologia ao crime, que ela praticava como esquerdista, precisava ser punida, e na instância determinada que isso deve ser feito e não na aleatoriedade do roubo.
Não me alegro com a morte da PSOLista, aquilo não foi justiça, foi assassinato. E embora haja certa ironia em tudo isso, jamais vou comemorar, mesmo que indiretamente o crime, e nem valorar a ação cruel e funesta. Lamento a morte dela, assim como do motorista junto dela, e das outras milhares de vidas perdidas por causa de políticas públicas implementadas e defendidas por ela.
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