Se encontrasse um guerreiro todo-poderoso, eu o seguiria por temor
Se fosse o mais sábio dos sábios, eu o seguiria por admiração
Se fosse um engenheiro, que a tudo mantém em perfeito funcionamento
Ele seguiria sem nem mesmo um questionamento
Se descobrisse um rei, dono de tudo, a ele eu seria obediente
Se fosse um verdadeiro santo, perto dele estaria silente
Se descobrisse um abrigo seguro, impenetrável, nele eu me esconderia, e
Se achasse um reino de paz, amor e igualdade, ali feliz viveria
Mas me encontrei com uma cruz, tosca cruz
Um retrato claro do meu fardo
O anúncio do meu fracasso
A sentença, o meu espaço
Rude cruz, nela eu vi o que era para mim
O mau funcionamento, estava predeterminado...
O Dono de tudo havia sido abandonado
Agora o Santo, amaldiçoado
O Abrigo seguro, invadido,
E não havia a paz
Mas na Cruz, naquela Cruz eu fui encontrado
Vi o Guerreiro derrotado, e o amei
Vi o Sábio vencido pela estupidez, e o compreendi
Seus braços abertos? O meu abraço
Pendurado estava o meu alimento
E a Vida que esvaia é a Vida que agora tenho.
Esli,
ResponderExcluirPeraí meu camarada, então significa que a poesia é da sua autoria? Ora, se não há crédito para outro autor, tenho de imaginar que você é o 'escrevinhador'.
Hehehe, como se vê, os brutos também são sensíveis...
Bela poesia!
Abraços!
Ricardo.
Ricardo,
ResponderExcluirEu ache q é minha, sei lá, veremos se ninguém vai reclama-lá. Na verdade tenho muitas, algumas estão perdidas, só de música (letra e notas) são umas 40 eu acho... eu tinha um caderno com alguns pensamentos anotados, e em algum lugar jaz uns pedaços de papel escrivinhados de muitas forma.
Vou postando a medida que os encontrar... esse por acaso estava perdido no "rascunho" do meu google-mail.
Abraços
Esli Soares