sábado, 18 de setembro de 2010

O 11 de Setembro? - Eu, você e o mundo!

Pra começo de conversa...
Esse post bem poderia ser apenas uma resposta dentro dos comments do artigo “O 11 de Setembro?”, mas eu resolvi postar esse novo texto como um complemento ao artigo, depois de pensar muito no comentário do estimado irmão Jorge Isah. Afinal a proposição apontada por ele, o “porém” descrito, merece ser melhor analisado. É assim que esse post deve ser lido, não como uma resposta ou defesa do meu posicionamento frente alguma contrariedade – que, diga-se de passagem, a meu ver, não houve – mas como um esclarecimento, uma extensão do que ficou espremido no último parágrafo do post anterior, uma melhor explanação do que defendo como a atitude cristã correta frente às vicissitudes da vida.
Uma introdução: ou, breve explicação para quem ainda não entende a nossa (do cristão) relação com o mundo. 
          Não nego que o mundo tenha coisas boas ou mesmo que progrediu, ou tem avançado. Uma rápida análise histórica e já ficamos impressionados com o que conquistamos. Em pouco mais de um século deixamos as carroças de tração animal e passamos a andar em carros cada vez mais rápidos, seguro e confortável; hoje somos capazes de dar a volta na circunferência da Terra em 18 horas em um avião comercial: um ônibus espacial faz isso em menos de 30 mim; estamos à distância de um “click” das muralhas da China; nossa voz ecoa no universo digital em proporções globais. Mais de 80% dos grandes cientistas da história ainda estão vivos e atuantes em nossa geração; conhecemos a cura para um sem número de problemas de saúde; cirurgias podem ser feitas num bebe quando ainda dentro do útero materno; somos capazes de realizar uma infinidade de transplantes de órgãos por dia. Conquistamos o direito ao voto e todos – pelo menos na teoria – são iguais perante a Lei. 


        Entretanto juntamente com esses avanços, vemos o aumento das desgraças naturais, dos conflitos étnicos, das guerras, da corrupção, da imoralidade, da banalização da violência e da desvalorização da vida humana, e isso inexoravelmente afeta a vida de todos (o exemplo mais conveniente disso é o próprio ‘11 de Setembro’). Entretanto, diferentemente dos que caminham sem Deus, nós os Cristão confiamos nEle e não no avanço promovido pelo trabalho (o american way) ou no caráter do coração humano (humanismo, iluminismo, marxismo, positivismo). Por isso, um clamor, movido por um sentimento de aflição e tristeza, um gemido, um lamento – legítimo – brota do coração do verdadeiro cristão: até quando Senhor, não julgas os habitantes da Terra? 

          Isso pode parecer aos “politicamente correto”, que queremos ver a morte e a destruição dos que não pensam como nós e enfim dominar o mundo – poderia responder a isso com um sonoro “e daí!”, que me importa a opinião dos “politicamente corretos”, ora eles também não querem o mundo livre do Deus opressor do Cristianismo? – mas não é isso, o fato é que vivemos num mundo invertido, doentio, perdido e perverso que caminha a passos largos para o inferno. É fácil entender, simplesmente enxergarmos essa hecatombe, e clamamos (a quem pode realmente ajudar) por outro fim – não é de estranhar que alguém grite por socorro em um ônibus desgovernado. 

          Com a Queda, o Mal entrou no nosso mundo e o Pecado se estabeleceu na geração humana. Daí todas as desgraças são secundárias, levando-nos de um paraíso (Éden) para um inferno literal (os nossos dias), e mais, ouvimos de um juízo inescapável, a morte, e na melhor das hipóteses – se é que isso pode ser chamado de melhor hipótese – dela nada sabemos, ou seja, é o desconhecido que nos aguarda, e isso nos causa aflição (falando como homem natural que desconhece a Revelação de Deus). 

          Mas Deus prova seu amor por nós, dando-nos esperança no descendente de Eva (Gn 3;15), que porá fim nessa seqüência e derrotará definitivamente o Mal (Ap 21;1 a 6). Desde os primeiros dias nessa dispensação do caos (leia-se a vida depois da expulsão do Éden), é a Graça em suas diversas atuações que impede o ser humano de se degradar por completo e ser destruído. Foi assim com Adão e Eva, creram na palavra de Deus, e tiveram outro filho, Seth, mesmo depois e Caim matar Abel (Gn 4;45). Noé, também, creu em Deus e aparelhou uma arca para poupar não só a humanidade como também os animais da destruição do dilúvio (Gn 6;8). Abrão, o amigo de Deus, se torna benção para todas as famílias por pura graça (Gn 13;3). A lei mosaica é um exemplo da Graça coletiva. A morte de Cristo é o ato definitivo da Graça. A Igreja Cristã é a escola da Graça. Enfim, sempre foi e sempre será a Graça que nos salva do fim trágico que escolhemos para nós mesmos, é a Graça que nos livra de nós mesmo.

Continuando o papo...
          As grandes transformações sociais, os avanços na medicina, na tecnologia, nas relações sociais, na qualidade de vida, são – de alguma forma – repercussões do anúncio vívido e pungente da morte e ressurreição de Cristo. Tamanhas foram às mudanças operadas na sociedade por uma turma de 12 palestinos e seus descendentes que ainda hoje temos um mundo tolerável (o que, erroneamente, alguns chamariam de civilizado). Mas, com certeza, é o máximo que podemos dizer, o mundo é tolerável, estamos longe de ter um mundo perfeito, justo e bom. 

          Então o que fazer? Será que fracassou a nossa fé? Será que a promessa de Cristo se cumpriu e ninguém viu? Ou será que é esse mundo, como o temos agora, que é o Céu das palavras de Jesus? Fomos nós os cristãos tradicionalistas (não-liberais) que entendemos errado a promessa? Afinal tudo o que tinha que acontecer para que esse mundo caótico fosse resgatado, já aconteceu há quase 2000 anos, na morte de Jesus. Então devemos relaxar, sentar e esperar... tudo se ajeitará sozinho.

          Negativo! Cruzar os braços não é a solução (1Jo 3;18), e nem mesmo é uma opção (Tg 1;27), o mundo jaz no maligno, o Paraíso foi invadido. E mais, Deus elegeu o cristão como porta-voz desse Reino (Mc 16;15 e 16). Reino que virá plenamente apenas no último dia dessa era (primeiro da era eterna). É a Graça que mantém viva essa esperança de reconstrução do paraíso de Deus, onde o Reino de Deus será completo. E embora Cristo em suas últimas palavras aqui, nos esclarece que não devemos procurar saber o tempo dessa reconstrução – que ocorrerá! – ele mesmo afirma que seriamos revestido de poder do para sermos testemunhas (mártires) dEle aqui (At.1;8), ou seja, nossa tarefa é anunciar as boas novas do reino, proclamando (que, a luz de toda a Palavra, é mais que falar ou tagarelar) as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1Pe 2;9).

          Então vamos implantar o Reino aqui e agora! Vamos tomar a direção desse mundo perdido à força (Mt 26;51 a 53); cumpriremos os desígnios de Deus para sua Igreja, transformaremos o mundo – marchando com Cristo venceremos! Entretanto até que a Igreja se juntou ao Estado Romano no séc. IV não houve nenhum levante armado, isso é, os apóstolos não entenderam desta forma a responsabilidade que tinha. Não encontramos na Bíblia nenhuma passagem que nos instrui a fazer isso. Ao contrário, a Bíblia está repleta de desastrosos exemplos de pessoas que tentaram impor a própria agenda para os acontecimentos prometidos por Deus para esse mundo. 

          Por exemplo: Abraão ao invés de confiar na promessa divina acerca do nascimento de Isaque, optou por tomar para si Agar e tentar gerar da escrava o filho da promessa (Gn 16)! O resultado? Ismael trouxe grandes problemas para Isaque, para Abraão e para Sara – e se você quiser ver assim, até hoje os “ismaelitas” dão um grande trabalho para Israel – e Jacó? Por não confiar em Deus e em suas promessas, rouba a benção da primogenitura de seu irmão Esaú (Gn 27;36), e por isso foje e vive exilado por décadas na casas de Labão, seu sogro, e em Peniel, por não confiar nas palavras divinas lutou com um anjo, pedindo que esse o abençoasse, ele saiu dali mancando, “marcado pela promessa” (Gn 32); por tentar interferir nos planos de Deus, Balão quase pagou com a vida (Nm 22); o povo de Israel, na peregrinação no deserto, fez acordo com quem não devia (Js 9;14), por isso sofreu muito; Saul perdeu o trono de Israel por “tentar ajudar” a adorar a Deus (1Sm 13;13 a 14); outros exemplos de como isso pode ser muito perigoso estão nas histórias de Eli, Samuel, Davi, e Elias – dentre outros – homens tentaram arranjar as coisas ao seu modo, dando uma “forcinha” para Deus. 

          Diferentemente dessa demanda – verdadeiramente humanista – no cristianismo o controle para mundo é externo. A partir de um evento anormal, único, uma conversão operada individualmente no interior do homem pela morte de Cristo. Foi assim que Igreja Primitiva entendeu e agiu. Os apóstolos ensinaram os servos (escravo) a serem excelentes servos, como se servissem ao Senhor! E da mesma maneira, conclamaram aos senhores a agirem de modo digno e honrado para com os seus servos, por serem todos servos do mesmo Deus. Aos pais, eles escreveram que educassem seus filhos na autoridade do Senhor, sem provocar-lhes a ira; aos filhos as palavras foram para que obedecessem a seus pais, pois isso era aceitável diante de Deus; os maridos foram aconselhados a compartilhara vida comum do lar com suas esposas na medida do amor de Cristo; estas deveriam se sujeitar aos seus próprios maridos; ao que roubava... “não roube mais”; e “cada um deixando a mentira, fala a verdade”, enfim advertindo-os a não tomar a forma desse mundo, mas renovar a mente pela transformação do Espírito.

          Embora, em alguma medida, as luta contra as trevas aconteçam em ações coletivas coordenadas pelo Espírito Santo, o chamado para a batalha, é sempre individual. Isso é, cada qual deve tomar a armadura de Deus (Ef 6) e viver conforme a santidade divina (1Pe 1;15). Devemos, cada um, continuar refletindo a Lei de Deus (Mt 12;37 a 40) de forma bem prática, sempre oferecendo a outra face (Lc 6;21 a 29), e nisso amontoaremos brasas vivas sobre a cabeça dos que nos vêem (Rm 12;20), que pelo nosso exemplo glorificarão a Deus (Mt 5;16), mesmo em meio às trevas – que estão se dissipando (1Jo 2;8) – a orientação é para viver como quem anda em clara luz (Rm 13;13), remindo o tempo sabendo que estamos mais próximo do dia da salvação. 

          Enfim, será pela ética cristã (obediência a Deus) e não pela política cristã (me referindo apenas à imposição partidária), que travaremos as lutas aqui. Por isso vamos dividir nossos bens à medida que alguém tem necessidade. Compartilhar o pão de casa em casa com singeleza de coração. Vamos perseverar unânimes nas orações e nos ensinos dos apóstolos. Assim muitos sinais e prodígios acontecerão; o povo nos será simpático e Deus acrescentará dia adia os que serão salvos (At 2; 42 a 47). Como Ele é a justiça, não permitirá que vacilem os nossos pés, preservando o justo nas horas de adversidade e mandando alívio dos Céus no tempo oportuno. E Deus usará até mesmo os ímpios para servir aos eleitos nessa causa (Rm 8;28).

          Então, pense bem: você vai se submeter a Deus, na medida que a Graça impõe? Está disposto a perder sua vida para encontrá-la? Você crê na loucura da pregação? Você confia sua ‘sorte’ na morte do herói? Quer mesmo depositar sua esperança num rei que vem montado em um jumentinho? Você realmente crê que o carpinteiro de Nazaré vai te salvar? Que ele nasceu de uma virgem, morreu numa cruz e ressuscitou depois de 3 dias? Que foi assunto aos Céus e ainda hoje está vivo? Que ele voltará em breve e todo olho verá, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é o Senhor?

          Então você não achará impossível vencer esse mundo sem luta armada ou imposição (forçada) de idéias. Não estranhará colher aonde não foi semeado ou esperar contra a esperança, nem mesmo perder para encontrar ou achar o que não foi buscado, porque os que vivem pela fé é que são justificados.

11 comentários:

  1. Esli,

    acho que até agora é o seu maior texto [rsrs]... uma verdadeira aula, com a qual concordo em praticamente todos os pontos. Mas veja bem [sem "porém"], é papel do crente proclamar o Reino de Cristo através da loucura do Evangelho. E, ao meu ver, dentro disso está a defesa da Lei Moral para todos os homens. Tudo bem, se vai dar certo ou não, é outra história; não depende de nós, mas de Deus. Acredito, contudo, que é nosso dever levar ao homem que a "regra" social estabelecida claramente pela impiedade está em oposição a Deus, exatamente por ferir a sua Lei.

    Não falo da Lei como meio de salvação ou redenção do homem, mas como a forma de se buscar a justiça neste mundo. Não devemos ser apenas morais e éticos, mas dizer aos outros que devam ser morais e éticos, e de que a imoralidade e a anti-ética são flagrantes ataques a Deus.

    Logo, fica a pergunta: o que a proclamação do Evangelho me impede de proclamar a Lei, como santa, perfeita e justa?

    É isso que não consigo entender, pois fica parecendo que uma coisa anula a outra e vice-versa. Como se falar de Cristo fosse impedimento para se falar da Lei; como se falar da Lei anulasse o falar de Cristo.

    O não reconhecimento do caráter benigno da Lei tem trazido o aumento da impiedade, e não podemos esquecer que historicamente as leis seculares se basearam na Lei Mosaíca; a qual restringia o mal. Hoje, ao desprezá-la em favor da contemporização do homem, a sociedade tem lançado sobre si mesma todo o mal que tenta não ver ou reconhecer.

    Sinceramente, não consigo entender a resistência à Lei, como instrumento divino para coibir e restringir a malignidade; antes fazemos vistas grossas [de certa forma] a todos os pecados que são cometidos, e até mesmo consideramos normal a "injustiça" [como algo natural dentro do padrão dispensacional]. Porém, quando o crente considera normal a injustiça e não labora pela justiça, o Reino de Cristo está longe de ser proclamado ao homem.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  2. Jorge,

    Vc está correto... esse é o meu maior texto postado (rsrsrs).

    Mas também está correto em defender a exposição da Lei Moral de Deus para todos os homens. Em outro artigo eu falei sobre isso e as diferenças entre viver e expor a Lei de Deus, nele eu disse:

    1-“Não oro, nem evangelizo ou contribuo para a obra missionária pensando nos perdidos. Tão somente me interessa encontrar àqueles por quem Cristo morreu, principalmente por ser a tarefa que meu Senhor me designou (Mt 28,18 a 20). Como Ele me amou primeiro me convém ama-lO também. Lembrando que aquele que obedece aos seus mandamentos (de Jesus), esse é quem realmente o ama."

    Em outro eu disse:
    2 -“Jesus, o bom mestre, é taxativo, o maior mandamento é amar a Deus de todo o coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento e o segundo mandamento, tão importante quanto o primeiro é amar ao próximo com a ti mesmo. O nosso Senhor Jesus esclarece que essa postura de vida é agir segundo a vontade de Deus. A Lei de Deus e tudo o que os profetas falaram ao povo se ressume e amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo.”

    Somando-se os dois temos: Amar a Deus é fazer o que ele manda, isso é, amá-lo e amar aos outros.

    Sendo assim:

    3 -“Por um amor aos humanos como meus iguais, luto pela paz, igualdade, educação, saúde – enfim – direitos básicos! Sabendo, entretanto, que essas conquistas nada representam quanto à eternidade, nem ao meu favor – como se minha salvação dependesse dessas boas obras – nem a favor dos que recebem ou são beneficiados por esses “avanços” – como se fossem (marcas) do próprio Evangelho da salvação. Assim acrescento a idéia de missiológico.”

    Ou seja, temos a missão de amar indistintamente a todos e isso inclui informá-los sobre a vontade de Deus (a Lei de Deus: toda ela, a prescritiva, a descritiva e a normativa), que é boa perfeita e agradável. Isso será visto pelo eleito como bênção: "uma certa que nos protege" e pelo réprobo como maldição "uma cerca que nos aprisiona".

    Mas lembre-se que isso é por amar a Deus, por isso amar a Lei de Deus (que não mudou nem deixou de funcionar) e então, só depois e como conseqüência disso amar aos humanos, primeiro aos da fé e depois aos demais.

    Na paz de Deus.

    Esli Soares

    p.s: trechos 1 e 3 são do texto "O 'meu' calvinismo" e o 2 e de "Jesus e a Lei"

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  3. Esli,

    parece que desta entendi[rsrs]. E concordo totalmente.

    Abraços.

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  4. Esli,

    De onde você copiou este texto? (rsrs)
    Gostei muito, muito mesmo. Gostei também pelo fato de ser altamente bíblico.

    Existe hoje em dia esse tipo de visão "politica/cristã", que pensa que ganharemos o mundo de uma maneira "sem sofrimento", sem perseguição, "dominando" o poder governamental ou social baseando-se em leis humanas.

    Não será assim, nunca foi.

    Acho que o problema é que a maioria dos chamados cristãos não querem carregar a sua cruz. Dói demais. Exige fé e total confiança. Abnegação. Sofrimento e perseguição. Morte.

    Não é melhor pegar um "atalho" (somente no nome, porque não chega a lugar algum), subir num palante, ganhar votos, virar importante e corrigir as leis, tentando mudar a sociedade de fora pra dentro?

    Não. Não será assim, nunca foi.

    Um abraço irmão.

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  5. "Vocês, orem assim: "Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém."

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  6. Olá Esli, tudo bem?
    Vim fazer uma visita e li seus 2 posts sobre o 11 de setembro.
    Concordo com o Neto sobre seu texto ser altamente bíblico.
    Seus artigos me arremeteram a uma reflexão sobre as eleições que ocorrerão em 3/10. Embora não seja diretamente o assunto tratado aqui.

    É impressionante como os cristãos estão depositando a confiança de suas vidas em políticos.
    Claro que devemos escolher com critério os representantes no governo, mas daí a cair no mesmo erro de Israel ao "exigir" de Deus um homem para reinar sobre eles, para serem como as outras nações.

    Entreguemos o governo de nossas vidas ao Senhor Jesus, e que tudo se faça segundo a vontade dEle.

    Que triste seria se tivéssemos nossa esperança atrelada à Marina Silva, Dilma ou Serra.
    Prefiro ir de acordo com 1 Tm 1.1 "Cristo Jesus, nossa esperança"

    Em Cristo,

    Rafael

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  7. Rafeng...

    É isso mesmo, me entristece alguém propor que o sistema republicano é o Estado do Reino, não que eu não agradeça a Deus essa "segurança" que temos - como disse nos textos - mas, realmente, nossa esperança deve ser só em Cristo... e nossa ação (adoração) deve ser individualizada.

    Tenho a plena conficção que se como Igreja (Corpo de Cristo) fizessemos nossa parte - viver o Evangelho - o mundo seria muito melhor.

    Então não adianta vir com "analgésico"! É Cristo reinando aqui, em nós! Qualquer outra coisa será inevitavelmente afronta, insubordinação e por isso mesmo, errado (pecador), não abençoador e diabólico. Seja Stalin, seja Bush.

    Em Cristo, o meu Rei e meu Senhor

    Esli Soares

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  8. Amado,
    minha admiração.

    Os questionamentos contrários à sua posição provem, creio, da falta de uma visão escatológica baseada nas Escrituras.

    Em Cristo.

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  9. Paulo

    Que prazer vê-lo escrevendo por aqui.

    Olha, a escatologia dirige a nossa atuação nesse mundo, assim se temos certeza que em Cristo temos tudo devemos esperar (confiar) nele. O Reino virá plenamente nele. Emquanto isso, nossa obrigação é viver de acordo com os ensinamentos dele, não para instalar o Reino aqui - não é nossa função e não daremos conta - mas por amor a Deus e a sua Lei.

    Em Cristo,

    Esli Soares

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É sua vez de dizer alguma coisa! Será bom te ouvir (ou ler), mas lembre-se da boa educação.